Vacinação contra a Covid: índices estagnados da dose pediátrica e de reforço preocupam

A estagnação da cobertura vacinal contra a Covid-19 no país, juntamente com a alta de casos do novo coronavírus na Europa e na Ásia e as recentes flexibilizações no uso de máscaras no Brasil, são elementos que preocupam especialistas ouvidos pelo g1.
Apesar do “confortável” avanço da campanha nos últimos meses, a desigualdade na vacinação de diferentes faixas etárias é um alerta principalmente para a população mais vulnerável, como os idosos e imunossuprimidos, mas também um lembrete para que o Brasil não cometa os mesmos erros que outros países no enfrentamento à pandemia.

“Todos os recursos disponíveis para impedir a circulação do vírus devem ser tomados de forma concomitante. Portanto, estimular o aumento da cobertura vacinal não exclui as demais estratégias de proteção, sejam individuais ou coletivas”, defendem pesquisadores da Fiocruz em uma nota técnica divulgada na quarta-feira (16).

De acordo com o documento, que analisou os dados diários da cobertura vacinal contra Covid-19 até o dia 13 de março, o principal desafio agora no país é a vacinação das crianças de 5 a 11 anos – grupo que hoje representa 9,5% da população brasileira. Nessa faixa etária, a cobertura da 1ª dose não chega à 40%

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